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Departamento de Transportes Departamento de Transportes

Mobilidade e segurança dos modos ativos de transporte


Razões ambientais e de saúde pública apoiam a tendência atual, de promoção da substituição da realização dos pequenos percursos urbanos usando veículos automóveis por outros modos em que o utente é mais ativo (bicicleta e deslocações a pé). No entanto, em Portugal, com a atual distribuição modal do transporte, uma elevada percentagem de acidentes e vítimas (70% dos acidentes corporais e 43% das vítimas mortais) já ocorre em zonas urbanas; e os peões, ciclistas, crianças, idosos e outros grupos de utentes vulneráveis (UV) são já particularmente afetados pela sinistralidade grave (30% dos mortos e feridos graves em zona urbana são peões).


Prevê-se que a transição para os modos ativos de transporte possa contribuir para a diminuição do congestionamento, sendo certo que requer uma abordagem multidisciplinar integrando diversos aspetos, designadamente necessidades e limitações dos utentes e requisitos para a configuração e controlo da operação da infraestrutura.


Esta linha destina-se ao desenvolvimento de ferramentas de apoio à definição de intervenções na infraestrutura que promovam o uso dos modos ativos de transporte e sejam compatíveis com a visão da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária. São objetivos da linha, a melhoria do conhecimento acerca dos fatores de sinistralidade com UV, acerca das características das interações de tráfego envolvendo UV, e sobre o impacto na mobilidade e segurança rodoviária de intervenções tradicionais e de ITS na envolvente rodoviária; bem como o desenvolvimento e teste de métodos inovadores de qualificação das infraestruturas para o tráfego de UV.