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Imagens e cores urbanas e naturais I - Olivais-Norte/Encarnação, Lisboa
Apresentam-se algumas imagens associadas à, atualmente, bem importante redescoberta da matéria da Imagem urbana, neste caso, numa perspetiva de associação entre imagens urbanas e naturais/paisagísticas, proporcionadas pelos excelentes exemplos urbanos e residenciais evidentes no modelar bairro modernista dos Olivais-Norte/Encarnação, em Lisboa.
Year: 2014
Number Pages:
5 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 483.
Keywords: Relação entre edifícios e natureza; Olivais-norte; Edifícios e natureza; Bairro modernista; Arquitectura paisagista; Arquitectura modernista
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Imagens e cores urbanas I - de Lisboa a Braga
Apresentam-se algumas imagens associadas à, atualmente, bem importante redescoberta da matéria da Imagem urbana, neste caso com algumas vistas da Lisboa mais velha e de uma última vista de Braga.
Year: 2014
Number Pages:
5 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 481.
Keywords: Leitura do espaço público; Imagens de lisboa; Imagem urbana; Cenários urbanos; Caraterização do espaço público
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Imagens urbanas a preto e branco: Lisboa antiga I
Apresentam-se algumas imagens associadas à, atualmente, bem importante redescoberta da matéria da Imagem urbana, neste caso a "preto e branco" (e cinzentos) e especificamente à temática da "Lisboa mais antiga", a dos velhos bairros.
Year: 2014
Number Pages:
6 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 479.
Keywords: Lisboa antiga; Imagem urbana; Desenhos de lisboa
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Novas formas de habitar
A organização e a caracterização de um espaço doméstico pode seguir determinados hábitos de funcionalidade doméstica, e aqui tanto há hábitos que decorreram da evolução da vivência doméstica ao longo de alguns milénios, como outros que, praticamente, acabaram de nascer, de certo modo,
Year: 2014
Number Pages:
6 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 470.
Keywords: Regulamentação da habitação; Organização da habitação; Modos de habitar; Funções habitacionais; Desejos habitacionais; Cidade e habitação
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O silêncio como base de projeto e quadro natural
Falar um pouco sobre o silêncio na arquitectura, considerando esta, naturalmente, como conjunto articulado de espaços interiores, exteriores e de transição, com presença doméstica e urbana e importantes ligações com o bem-estar que deve caraterizar os nossos cenários de vivência, será, talvez, falar de uma qualidade arquitectónica que acompanha e valoriza, seja, numa primeira linha, os respetivos atos de conceção desses espaços e ambientes e numa segunda linha, embebe e caracteriza as primeiras vivências diretas desses espaços logo que recém-concluídos, e atraentemente vazios e expetantes, produzindo-se, assim, imagens quase que estranha e eloquentemente silenciosas.
Year: 2014
Number Pages:
4 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 485.
Keywords: Universidade da beira interior; Silêncio e arquitetura; Arquitetura na covilhã
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O Silêncio e a Arquitetura: da socialização às ruínas
O enquadramento do silêncio como matéria da própria conceção arquitetónica básica e, em seguida, do mesmo silêncio como qualidade natural, ou da natureza, associada a múltiplos aspetos do conforto, e por sua vez matéria da referida conceção arquitetónica; e assim até parece que não nos conseguimos dele libertar; mas há ainda e naturalmente outras perspetivas a considerar no silêncio como quadro base de arquiteturas e pano de fundo do habitat humano, e nestas uma há cuja importância é basilar e que se refere ao silêncio como veículo de intimidade e de urbanidade.
Year: 2014
Number Pages:
6 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 486.
Keywords: Silêncio e arquitetura; Covilhã; Arquitetura da ubi
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Oferta diversificada de espaços domésticos específicos (I)
Iremos falar, globalmente, dos compartimentos, cantos e recantos domésticos, dos espaços tendencialmente intimistas onde se processa a vida diária das famílias, um leque variado de espaços habitualmente com funções específicas, mas desejavelmente com uma equilibrada flexibilidade funcional, espaços privilegiados da apropriação familiar e individual.
Year: 2014
Number Pages:
4 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 497.
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Opções de compartimentação na habitação
Trata-se da possibilidade de juntar e dividir compartimentos e espaços, da escolha entre ter mais compartimentos mais pequenos ou menos compartimentos maiores e, finalmente, da separação entre zonas mais sociais ou mais íntimas.
Year: 2014
Number Pages:
3 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 495.
Keywords: Opções domésticas; Divisões da habitação; Compartimentos da habitação
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Os nossos pequenos mundos domésticos e pessoais: introdução
O mundo doméstico retoma, hoje em dia, uma importância que talvez só tenha tido no mundo antigo, quando habitar e trabalhar profissionalmente se conjugavam, com frequência, nos mesmos espaços de habitar, condição que, entre outros aspetos, tinha exigências específicas de adequada integração e proximidades urbanas; exigências estas que talvez hoje, também, devam ser devidamente reconsideradas.
Year: 2014
Number Pages:
7 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 468.
Keywords: Projetar a habitação; Habitação e identidade; Habitação e apropriação; Habitação e adaptabilidade; Espaço doméstico; Desenho da habitação
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Requalificação da cidade: imagem urbana e habitação
As intervenções na cidade central e na cidade periférica têm de ser, cada vez mais, de pequena escala, bem pormenorizadas e qualificadas no seu desenho de arquitectura e muito sensíveis aos respectivos habitantes e aos próprios sítios que são habitados, que passa por uma bem fundamentada escolha tipológica de conjuntos de edifícios e espaços públicos.
Year: 2014
Number Pages:
9 p.
Author(s): Baptista Coelho, A.
: Revista Infohabitar
Editor: Revista www
Volume:
Infohabitar, Ano X, n.º 478.
Keywords: Reabilitação urbana; Rehabitar; Paisagem urbana; Imagem urbana; Cidade e vizinhança; Cidade e habitação
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Comunicação
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Entre as formas de ocupação informal da cidade e o (re)pensar das práticas de urbanismo: contributos de uma antropologia do espaço
Observar, descrever e analisar contextualmente os micro-processos sociais de adaptação, inovação e invenção de espacialidades e ambiências sociais cinéticas que sucedem das experiências informais de ocupação do espaço urbano , insinuam o papel que a antropologia do espaço pode ter como contributo para a (re)invenção das práticas de urbanismo. No sentido de enfatizar esta perspetiva de abordagem e análise, como campo empírico de reflexão considera-se alguns aspectos socio-espaciais observados em espacialidades e ambiências sociais constituídas em territórios informais da Cidade da Praia Ilha de Santiago e de Sal Rei Ilha de Boa Vista, em Cabo Verde. Propõe-se discutir determinados aspectos das várias dimensões que constituem o campo da relação entre soluções técnicas de intervenção e modelos de ocupação social do espaço. O objetivo é identificar certas dinâmicas e aspectos socio-espaciais da cidade informal que, entretanto, possam nutrir o desenvolvimento de estudos a explorar e aprofundar futuramente ligados ao campo da antropologia do espaço.
Year: 2013
Number Pages:
178 (livro de Atas) - CDrom - artigo com 10 pag..
Author(s): Menezes, M.
Editor: LNEC
Keywords: Antropologia do espaço; Micro-processos sociais; Espacialidade; Cinético; Informal
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Habitação, cidade e território: que caminhos para o desenvolvimento?
O artigo comenta o problema da habitação no quadro de questões mais amplas e relacionadas com a cidade, o território e o desenvolvimento.
Year: 2013
Number Pages:
92-93.
Author(s): Menezes, M.
Editor: LNEC
Keywords: Desenvolvimento; Território; Cidade; Habitação
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Oral testimony of artisans as a source of knowledge for the safeguard of historical renders
The historical renders are one of the elements for the safeguard of heritage, contributing to the continuation and enhancement of the environments. Knowledge of the techniques, materials and tools used is crucial for architectural heritage conservation. The artisans
Year: 2013
Number Pages:
117-127.
Author(s): Menezes, M.; Veiga, M. R.; Santos, A.
Editor: Câmara Municipal de Évora
Keywords: Historical renders; Safeguard heritage; Oral testimony
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Quando ter casa nem sempre significa alterar uma situação de periferia
Muito do que conhecemos sobre os complexos problemas que se colocam ao setor da habitação apontam para que a resolução ou, pelo menos, a sua minimização, siga um caminho que considere a integração e a contextualização dos aspectos de ordem económica, tecnológica, ambiental, territorial e social como elementos orientadores do tão desejável desenvolvimento sustentável e integrado. Na verdade, começamos a acumular conhecimento sobre o que pode interessar (ou não) realizar em prol de um desenvolvimento sustentável e integrado. Mas, pouco sabemos ainda sobre como concretizar este caminho de desenvolvimento. A par das incertezas com que as aceleradas e multidimensionais transformações se colocam nos dias de hoje, muitas das questões que urgem responder remetem para os aspectos associados à justiça social e à justiça espacial. Possivelmente a clássica consideração de H. Lefebvre sobre o direito à cidade, a par dos contornos que assume na conjuntura presente, ganha uma pertinência muito atual. Tomando como referência de discussão o contexto português, interessa-nos aqui apresentar e discutir sobre alguns aspectos que, a par dos avanços conseguidos no setor da habitação, mantém como reincidente a difícil promoção da relação entre acesso à habitação e o acesso à cidade. Nomeadamente, interessa-nos explorar alguns aspectos que, de um ponto de vista teórico-metodológico, em particular, afetam, a promoção da relação entre habitação e integração socio-urbanística. Para o desenvolvimento desta reflexão faz-se uma breve revisitação a um estudo específico sobre o uso da noção de mistura social nas políticas ligadas ao setor da habitação em Portugal, conforme desenvolvido para um projeto de maior amplitude sobre La mixité sociale: une référence européenne partagée? (2005-2006), realizado para o Centre de Recherche sur l'Espace, les Transports, l'Environement et les Institutions Locales (C.R.E.T.E.I.L) da Université Paris XII. Relativamente ao estudo relacionado com a situação portuguesa, foi-nos possível compreender como determinados conceitos eram definidos, enquadravam políticas e definiam práticas, viabilizando: A detecção de peculiaridades relativamente à situação francesa e o contexto português, a par de de algumas similitudes relativamente à determinados conceitos e critérios; O desenvolvimento de uma abordagem geral dos termos utilizados em Portugal, tendo-se para efeito elaborado uma listagem dos principais conceitos utilizados, sendo ainda identificadas as principais dimensões com que estes conceitos eram caracterizados e referidos; A construção de uma grelha sintético-analítica que viabilizou a identificação do qual, como e em que tipo de ação determinados conceitos têm sido mais aplicados pelo discurso oficial; O desenvolvimento de uma contextualização interrelacionada entre as características principais do setor habitacional, da imigração e do ordenamento do território, planeamento e desenvolvimento urbano em Portugal, desse modo sublinhando os aspectos positivos, algumas das suas contradições e pontos críticos. Relativamente ao contexto português e tendo presente o estudo realizado, observou-se que o termo mistura social era sobretudo referido a partir da ideia de sociedade heterogénea e diversificada, não se constituindo como um conceito operatório da ação, nem tão pouco um princípio político e legislativo de atuação no território. Isto é, não se observou a menção ao termo mistura social nos programas e linhas de orientação política, nos planos e projetos de intervenção. Todavia, verificou-se que existe alguma afinidade entre a situação francesa e a portuguesa quando da recorrência a determinados termos relacionados com o de mistura social por exemplo: diversidade social, segregação espacial, integração e gueto aos quais necessariamente se deverão acrescentar outras noções como: combate à pobreza, diferenciação social, interacção social, igualdade de oportunidades, qualidade de vida, exclusão social, segregação socio-espacial. Mas, essas noções nem sempre preconizam princípios legislativos de ação territorializada a serem tomados como objectivo político. Ainda que o setor da habitação possa ser considerado como um problema estrutural e estruturante devido a ausência de políticas coerentes e sujeito a programas pontuais, em Portugal, o direito à habitação é um princípio consagrado pela Constituição. Na verdade, o que se observou é que um dos aspectos que emerge com (re)incidência relativamente à questão habitacional e às políticas neste setor, não necessariamente se reportarem aos programas de apoio à habitação social e económica, mas à falta ou a ineficácia de uma política social direcionada para este setor. O que, por outro lado, evidencia uma situação onde nem sempre o direito à habitação signifique o direito à cidade. No âmbito da reflexão traçada, salientam-se as seguintes questões: A ainda fraca incidência de ações sociais concertadas com a atuação territorial; A limitação da ação territorial, quando é o caso, ao recurso espacial enquanto habitação, sem a promoção de uma verdadeira integração socio-urbanística; A necessidade de uma maior intervenção e acompanhamento social junto das populações desfavorecidas, e em conjunto com a sociedade mais vasta e aquelas que são ou poderão se constituir como vizinhos com proximidade espacial com as áreas de acolhimento de populações desfavorecidas, entre as quais se destacam as minorias étnicas. Relativamente aos princípios legislativos que orientam as dinâmicas e processos de ordenamento do território observou-se que, em Portugal, as políticas e as linhas de orientação para a implementação de intervenções ao nível do ordenamento do território e do planeamento urbano teoricamente facultam a integração económica, territorial, social e cultural. O que, em termos legislativos e ao nível dos instrumentos de gestão do território nacional, torna possível dizer que existem um conjunto de conceitos, critérios e instrumentos de ação territorializada que podem favorecer o desenvolvimento de uma perspectiva de melhoria da qualidade de vida urbana. Na verdade, o que se observa é a fraca articulação das políticas e práticas de intervenção social com as políticas e práticas de ordenamento e planeamento do território. Sublinham-se, assim, os seguintes aspectos: Embora não se observe uma discriminação na aplicação dos princípios do ordenamento do território, fazendo valer os princípios constitucionais, as diferenças contextuais do território nacional revelam uma geografia desigual de oportunidades e de desfavorecimento socio-económico, urbanístico e habitacional. Essa geografia de exclusões tem incidência territorial e repercute-se com maior evidência nas grandes áreas urbanas, onde os bairros periféricos e ditos sociais, degradados e de barracas concentram populações de características sociais e culturais diversas, contextos onde falar em homogeneidade somente é possível em termos de pobreza e de desfavorecimento social, económico, laboral, educacional e habitacional. Ainda que as linhas de orientação política e alguns dos programas sociais e habitacionais implementados evidenciem um maior investimento na área arquitetónica e urbanística, do qual são significativos os estudos desenvolvidos, as dinâmicas normativas e a aposta em projectos arquitetónicos de melhor qualidade, verifica-se que as mesmas linhas e programas não conseguiram concretizar os princípios de inserção, inclusão e integração socio-territorial e urbanística, revelando uma ineficácia no desenvolvimento e implementação de processos de intervenção social que de facto potenciem o desenvolvimento socio-urbanístico integrado. As relações de vizinhança entre contextos onde a pobreza associada à diversidade e heterogeneidade cultural e étnica são fatores recorrentes, e os contextos residenciais envolventes são, muitas vezes, problemáticas. Esta situação permite-nos assinalar, por agora, duas dinâmicas que praticamente ocorrem de forma paralela, nomeadamente: 1) o reforço do fechamento e do encapsulamento dos contextos degradados ou dos bairros tidos como sociais, aumentando os seus níveis de segregação socio-urbanística; 2) a vizinhança envolvente à estes contextos degradados ou de bairros considerados como sociais, muitas vezes, rejeita os processos de intervenção urbana relacionados com a construção de equipamento coletivo vocacionado para o realojamento de indivíduos em situação de precariedade habitacional.
Year: 2013
Number Pages:
30 p..
Author(s): Menezes, M.
Editor: ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
Keywords: Direito à cidade; Exclusão; Segregação; Mistura social; Casa; Periferia
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Uma conceção sobre os vazios urbanos e a reabilitação do natural: de espaços intersticiais a zonas de lazer e transição
A presente comunicação visa debater a conceção do vazio em meio urbano e a oposição entre espaços naturais e artificializados. Estão em causa diversas formas alternativas de intervenção, em espaço urbano, particularmente sobre determinados vazios urbanos que, no essencial e para o que interessa na presente reflexão, correspondem a espaços intersticiais de antiga matriz rural. Estes espaços tornaram-se marginais sob os processos de expansão urbana, marginais no sentido de terem perdido as suas funções anteriores e as referências que lhes concediam uma identidade própria por um uso socialmente legitimado. O presente artigo desenvolve, assim, uma reflexão que privilegia o tipo de intervenção urbana, no sentido de equacionar em que o vazio urbano se transforma, e não somente naquilo que deixou de acomodar. Quando se abordam as intervenções em vazios urbanos convém salientar que alguma coisa existe previamente à intervenção. Pode, deste modo, entender-se que as opções de planeamento correspondem a opções de normalização e supervisão urbanas, e a um propósito que está para além da estética dos lugares.
Year: 2013
Number Pages:
8p.
Author(s): Craveiro, J.
Editor: LNEC
Keywords: Conflitos ambientais; Reabilitação; Vazios urbanos; Planeamento urbano
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Avaliação do estado de conservação de edifícios: desenvolvimentos recentes e linhas de investigação futura
Face à degradação do parque edificado e à necessidade de alterar o paradigma da construção em Portugal, a reabilitação começou a assumir, no início do século XXI, uma crescente importância nos vários programas de governo. Com vista a apoiar a implementação das políticas públicas de reabilitação do parque edificado, foi desenvolvida pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), na última década, uma linha de investigação sobre o tema da «Avaliação do Estado da Conservação de Edifícios». Uma avaliação do estado da conservação de um edifício é uma investigação e apreciação das condições em que se encontram os elementos construtivos e as instalações que o constituem. A investigação pode envolver a recolha e o tratamento da informação obtida por inspeção, pesquisa documental, acompanhamento do desempenho ou ensaios. A apreciação implica o julgamento face a uma escala de referência. A avaliação exaustiva do estado da conservação de um edifício é uma tarefa tecnicamente complexa, que exige conhecimento, equipamento e tempo. Usualmente a avaliação do estado da conservação de edifícios é realizada com base na identificação de sinais ou indicadores de sintomas de degradação ou de anomalia.
Year: 2012
Number Pages:
153-154 p..
Author(s): Branco Pedro, J.; Vilhena, A.; Paiva, J. A. V. de
Editor: Divisão de Divulgação Cientifica e Técnica - LNEC
Keywords: Patologia; Avaliação; Estado de conservação; Edifícios
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Comunidades Humanas na Orla Costeira: a metodologia multicritério AHP (Analytic Hierarchy Process) para a construção de um índice de vulnerabilidade social face à agitação marítima.
O presente artigo resume uma aplicação da metodologia AHP (Analytic Hierarchy Process) como metodologia multicritério para a seriação e ponderação de diversa informação recolhida, tendo em vista a construção de um índice de vulnerabilidade social face à erosão costeira e galgamento oceânico. A metodologia AHP, desenvolvida na década de 70 do século passado por Thomas Saaty para a tomada de decisão sobre opções estratégicas empresariais e económicas, tem sido especialmente adaptada para os mais diversos fins, como para a ponderação de fatores de risco ambiental e a hierarquização de elementos de vulnerabilidade social e suscetibilidade territorial. O presente artigo recorre a uma adaptação da metodologia e discute o desenvolvimento de estudos a desenvolver com base nos seus resultados.
Year: 2012
Number Pages:
8.
Author(s): Craveiro, J.; Freire, P.; Oliveira , F.; Sancho, F. E.
Editor: Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)
Keywords: Ética ambiental; Erosão e inundação costeiras; Gestão do risco
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Cultural diversity scenarios in the urban public space The case of Mouraria neighbourhood (Lisbon)
The issues discussed here point to the importance that 'culture' has taken in the contemporary processes of urban intervention, particularly with regard to programs and projects initiated by the prefix 're' requalification, rehabilitate, revitalize, regenerate. Another set of questions in this discussion refers to the role that urban public space has taken in implementing the urban and cultural interventions. The discussion must be initiated by reference to social dynamics and urban intervention as currently takes place in the neighbourhood of Mouraria, a representative quarter of popular Lisbon. Mouraria experiences an urban condition crossed by numerous setbacks and heterogeneities: an aging population along with the renewal brought by immigrants, precarious living conditions, formal / informal business, traffic and drugs consumption, prostitution. It is also a neighbourhood representative of 'culture' and 'diversity'.
Year: 2012
Number Pages:
9p.
Author(s): Menezes, A. P.
Keywords: Public space; Urban intervention; Multicultural places; Culture; Diversity
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Energia: representações, conhecimento e práticas de uso
descreve-se a atividade de investigação prosseguida no LNEC durante os últimos anos sobre a temática da relação entre ambiente construído, representações e comportamentos de uso e conservação de energia, de modo a sublinhar aspetos e interesses de estudo a desenvolver no futuro.
Year: 2012
Number Pages:
245-246.
Author(s): Rebelo, M.; Menezes, M.
Editor: LNEC
Keywords: Energia; Modelos de uso; Atitudes; Representações
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Habitação mínima e qualidade de vida. 2.as Jornadas de Investigação e Inovação: Cidades e Desenvolvimento,
Para promover o bem-estar dos moradores, cada habitação deve adequar-se às necessidades das famílias ou agregados que previsivelmente a utilizarão. A habitação deve portanto proporcionar um ambiente seguro, com condições de higiene e conforto, adequado aos usos dos moradores e que seja motivador de satisfação estética. É usualmente aceite que para uma habitação proporcionar a adequação ao uso deve conter espaços com área,dimensões e equipamentos que permitam o desenvolvimento das funções domésticas, bem como possibilitar o acesso conveniente aos espaços que a constituem. As exigências de espaço definem as condições a cumprir para alcançar estes objetivos.
Year: 2012
Number Pages:
239-240 p..
Author(s): Branco Pedro, J.; Boueri, J.; Vasconcelos, L.; Monteiro, M.; Jerónimo, C.; Gomes, R.; Scoaris, R.
Editor: Divisão de Divulgação Cientifica e Técnica - LNEC
Keywords: Regulamentação; Exigências de espaço; Mobiliário e equipamento; Habitação
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Books
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Door
A door can be an obstacle when it does not meet the needs of its users. The purpose of the work was to determine the dimensional and functional requirements of the use of internal doors in public buildings by people with mobility impairments and with service dogs. This paper addresses three subjects: (i) human and canine functioning, (ii) accessibility standards, and (iii) comparison between personal and envi-ronmental components. As a result proposals for the improvement of the Portuguese accessibility standard are presented.
Year: 2013
Number Pages:
21-25 p..
Author(s): Carvalho, C.; Magalhães, A. B.; Branco Pedro, J.
Editor: Taylor & Francis Group
Keywords: Service dogs; People with mobility impairments; Doors; Accessibility
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Programa Minha Casa Minha Vida: Riscos, oportunidades e recomendações para a melhoria da qualidade arquitetónica e urbanística
N/A
Year: 2013
Number Pages:
258-259 p..
Author(s): Branco Pedro, J.
Editor: LNEC
Keywords: Habitação; Qualidade; Programa minha casa minha vida
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2º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono. 1º Congresso Construção e Reabilitação Sustentável de Edifícios no Espaço Lusófono
O
Year: 2012
Number Pages:
374pp.
Author(s): entidade LNEC
Editor: LNEC
Keywords: Congresso internacional; País lusófono; Desenvolvimento socioeconómico; Desenvolvimento sustentável; Planeamento urbano; Ordenamento do território; Reabilitação de edifício; Edifício de habitação; Construção de edifício; Habitação
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Análise das exigências de área aplicáveis às habitações do programa «Minha Casa Minha Vida».
Tendo em atenção a controvérsia em torno do programa «Minha Casa Minha Vida», este artigo procura contribuir para a discussão analisando as exigências de área. Primeiro, são revistas as dimensões do mobiliário e equipamento previsto no programa e analisadas as implicações desta revisão na área de um projecto padrão. Depois, é revisto o mobiliário e equipamento a incluir em cada habitação e re-analisadas as implicações desta revisão na área do projecto padrão. Por último, comparam-se as exigências de área do programa com as estabelecidas em outros países latino-americanos e europeus. Conclui-se que 1) as dimensões do mobiliário considerado no programa são inferiores às encontradas nas grandes lojas de varejo, 2) deve prever-se um aumento de 15% da área útil estabelecida no programa para as casas e 3) a área útil das casas definida no programa é inferior ao estabelecido na generalidade dos países comparados.
Year: 2012
Author(s): Boueri, J.; Branco Pedro, J.; Scoaris, R.
Editor: LNEC
Volume:
7.
Keywords: Mobiliário e equipamento; Programa minha casa minha vida; Área mínima; Brasil; Habitação de interesse social
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Área útil do fogo. Revisão das exigências regulamentares.
O objectivo deste artigo é estudar as exigências de área útil mínima do fogo que devem ser estabelecidas pela regulamentação da construção portuguesa. Foram realizadas as seguintes tarefas: identificar as necessidades de equipamento e mobiliário para cada função, lotação e nível de qualidade; determinar a dimensão do mobiliário e equipamento utilizado, assim como as suas disposições frequentes; conceber modelos de espaços funcionais; definir a área necessária para desenvolver cada função e a área útil do fogo; comparar os resultados com as estatísticas de construção de habitação em Portugal e com as exigências de área em vigor em Portugal e em outros países europeus. Conclui-se que a área útil do fogo obtida para novos edifícios é 5% a 15%, consoante a lotação, superior ao estabelecido na regulamentação em vigor em Portugal. Os valores obtidos para a área útil do fogo estão próximos dos estabelecidos na regulamentação da construção de alguns países europeus. Observa-se que o estudo aborda apenas a área útil do fogo, existindo outras exigências de área importantes para assegurar a adequação ao uso da habitação; as exigências de área foram definidas com base na situação portuguesa actual, necessitando ser adaptadas quando aplicadas em diferentes contextos sociais, culturais ou económicos; as exigências de área definidas constituem limiares mínimos, não sendo recomendações de boa prática.
Year: 2012
Number Pages:
p. 53-88 (36)..
Author(s): Branco Pedro, J.
Editor: LNEC
Volume:
7.
Keywords: Rgeu; Portugal; Área mínima; Habitação
Info
L'espace du social dans un monde de (multi)représentations socio-spatiale. Méta-refléxion méthodologique à partir d'un regard géo-anthropologique
L'importance de l'espace comme un objet d'analyse des Sciences Humaines est particulièrement important pour comprendre la complexité des relations socio-spatiales contemporaines, qu
Year: 2012
Number Pages:
87-94.
Author(s): Menezes, M.
Editor: ARACNE EDITRICE S.r.l.
Volume:
-.
Keywords: Perspectiva geo-antropológica; Metodologia; Multi-representações; Espaço
Info
Os revestimentos exteriores dos edifícios históricos como parte da imagem urbana: desafios socio-ambientais à sua conservação
Os revestimentos exteriores dos edifícios são significativos na definição da imagem e paisagens urbanas, como protegem os edifícios das ações externas. Mas a conservação dos revestimentos históricos não é uma prática comum, já que reparados e eliminados com materiais incompatíveis. Os obstáculos para a conservação dos revestimentos são físicos e sociais (moda, vandalismo, perda de conhecimento). Estas situações comprometem a imagem urbana e suprimem a história das técnicas e materiais. No âmbito do Projeto Conservation and durability of historical renders, compatible techniques and materials
Year: 2012
Number Pages:
153-168.
Author(s): Menezes, M.; Tavares, M.; Veiga, M. R.
Editor: Unviersidade de Brasília - UNB
Volume:
-.
Keywords: Interdisciplinaridade; Revestimentos exteriores históricos; Imagem urbana; Patrimonio material; Conservar; Patrimonio imaterial
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Por uma antropologia do espaço público urbano
No seguimento do raciocínio de Choay (2006) e de Ségaud (2009, 2010) sobre a importância da antropologia do espaço na nossa contemporaneidade, interrogam-se os princípios que sustentam intervenções que pretendem enunciar
Year: 2012
Number Pages:
522-529.
Author(s): Menezes, M.
Editor: Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa
Volume:
Vol. 1.
Keywords: Espaço público urbano; Antropologia do espaço
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Qualidade espacial e funcional da habitação
As características espaciais e funcionais da habitação, incluindo o programa de espaços, a área e dimensões dos compartimentos, e a sua organização funcional, são aspetos determinantes para promover a adequação ao uso pelos moradores. A prioridade dada ao estudo destas características tem variado em função do contexto social e económico.Em períodos de carência habitacional têm sido privilegiados estudos sobre a habitação mínima, que visam definir especificações e modelos que assegurem a satisfação das necessidades dos moradores e simultaneamente permitam uma boa rendibilização dos recursos investidos, geralmente públicos.Estes estudos procuram equilibrar duas orientações. Por um lado, pretende-se dotar as habitações de espaços tão amplos quanto possível pois reconhece-se que: a habitação marca profundamente a qualidade de vida dos moradores e as suas expetativas e possibilidades de desenvolvimento futuro; quando a habitação tem características inferiores a determinados limiares são colocadas em causa as condições de saúde e segurança dos moradores; muito dificilmente se altera a área dedicada a uma habitação; e as mudanças da forma ou organização dos compartimentos obrigam a investimentos avultados. Por outro lado, existe a necessidade de reduzir a área das habitações com vista a construir mais habitações com o mesmo investimento do Estado e produzir habitações com um custo compatível com a capacidade económica das famílias, por vezes muito desfavorecidas.Quando ultrapassados os períodos de carência habitacional, os estudos sobre a habitação passam a dar prioridade a outras temáticas da qualidade do habitar. Existindo suficiente oferta habitacional, acredita-se que a regulação do mercado assegurará que as habitações com características espaciais e funcionais inferiores serão naturalmente abandonadas pela produção ou relegadas pela procura. A regulamentação impede a produção de habitações abaixo de determinados limiares considerados mínimos e enquadra a produção de habitação de interesse social. Contudo, mesmo num contexto de superavit habitacional, podem identificar-se, pelo menos, quatro tendências atuais que reforçam a importância do estudo das características espaciais e funcionais da habitação:
Year: 2012
Number Pages:
180pp.
Author(s): entidade LNEC
Editor: LNEC
Volume:
CAD 7
Keywords: Habitat; Sociologia da habitação; Espaço interior; Exigência funcional; Habitação; Qualidade de vida
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Ética Prática da Ecologia Humana: questões introdutórias sobre ecologia humana e a emergência dos riscos ambientais.
O livro resume a evolução dos quadros teóricos da ecologia humana e a valorização das suas práticas, no presente, sob contributos para os processos de avaliação ambiental estratégica e dos impactos sociais associados a alterações climáticas e riscos ambientais. Discute em torno das questões éticas, e argumenta a favor de uma nova epistemologia para as ciências sociais e humanas no compromisso para com a sustentabilidade e a democratização dos processos de decisão.
Year: 2011
Number Pages:
31.
Author(s): Craveiro, J.
Editor: Apenas
Keywords: Ética ambiental; Ecologia humana
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Capítulo de Livro
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3.3 O Regime da Acessibilidade aos Edifícios e Estabelecimentos que Recebem Público, Via Pública e Edifícios Habitacionais.
O Regime da Acessibilidade aos Edifícios e Estabelecimentos que Recebem Público, Via Pública e EdifíciosHabitacionais (RAcE) foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto. Em anexo ao articulado doDecreto-Lei foram aprovadas as
Year: 2022
Number Pages:
207-218pp..
Author(s): Branco Pedro, J.; Campos, V.
: Manual de Reabilitação
Editor: Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção
Volume:
V. 1.
Keywords: NTA; Edifícios Habitacionais; Via Pública; Recebem Público; RAcE; Regime da Acessibilidade aos Edifícios e Estabelecimentos
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O Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU)
O Regulamento Geral das Edificações Urbanas, normalmente designado pelo acrónimo RGEU, é a cúpula dosistema de normas técnicas da construção em Portugal. O RGEU foi aprovado em 1951, pelo Decreto-Lei n.º38 382, de 7 de agosto de 1951, substituindo o Regulamento de Salubridade das Edificações Urbanas,aprovado por Decreto de 14 de fevereiro de 1903, e outros instrumentos regulamentares e diplomas legaisde 1914, 1927, 1928 e 1945. Desde a sua entrada em vigor, o RGEU sofreu treze alterações materiais ourevogações parciais, a mais recente das quais foi operada pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro.De entre as várias alterações, a mais significativa foi a alteração aprovada pelo Decreto-Lei n.º 650/75, de 18 de novembro, que introduziu um conjunto de exigências sobre dimensões mínimas a observar nascomunicações verticais, no pé-direito e nos espaços funcionais das habitações.
Year: 2022
Number Pages:
191-207pp..
Author(s): Campos, V.; Branco Pedro, J.
: Manual de Reabilitação
Editor: Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção
Volume:
V. 1.
Keywords: Portugal; Descrição evolutiva; RGEU; Regulamento Geral das Edificações Urbanas
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Bem-estar e conforto ambiental no interior habitacional
A habitação deve proteger de condições ambientais adversas, ajudar na prevenção de doenças, assegurar a higiene, o conforto ambiental, físico e mental, o sossego e as actividades correntes e criativas, bem como a manutenção da saúde humana num sentido amplo que engloba o bem estar; objectivos estes que muito dependem de adequadas condições de desafogo espacial, de boas condiçõesadas ao abastecimento de água potável e ao saneamento básico, e de agradáveis condições de equilíbrio térmico, ventilação e luz natural, insolação e isolamento acústico.No que se refere à reabilitação habitacional, ela é uma medida urgente no conjunto da nossa edificação urbana, que está intimamente ligada aos problemas da saúde, da higiene do bem estar na habitação, e que exige uma abordagem específica em termos de objectivos prioritários, abordagem esta que é apenas esboçada na presente ficha.
Year: 2009
Number Pages:
7 p..
Author(s): Baptista Coelho, A.
Editor: Direcção-Geral de Saúde (DGS)
Volume:
Grupo 3 - Ficha 3.3.
Keywords: Saúde; Bem estar habitacional; Conforto ambiental
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Bem-estar e tipos de soluções habitacionais
O bem-estar no interior do edifício depende de uma boa escolha das suas características, considerando as respectivas condições de identidade, de relação com os espaços de recreio e de lazer da envolvente e de conforto dos respectivos espaços comuns; aspectos estes que podem ser fundamentais para o estímulo do seu uso por crianças e idosos.No interior da habitação são fundamentais as condições de funcionalidade e de adaptabilidade a diversos tipos de usos e de modos de vida, em conjunto com as boas condições de segurança e intervenção de emergência e de relação com o exterior e a natureza, aspectos estes essenciais para crianças, idosos, pessoas doentes e pessoas que vivam sós.
Year: 2009
Number Pages:
7 p..
Author(s): Baptista Coelho, A.
Editor: Direcção-Geral de Saúde (DGS)
Volume:
Grupo 2 - Ficha 2.5.
Keywords: Espaço de recreio e lazer; Adaptabilidade; Funcionalidade; Bem estar habitacional
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Bem-estar na envolvente residencial
Fazer habitação não se pode limitar ao espaço que fica da soleira da porta de entrada para dentro, sendo essenciais as condições de habitabilidade e de conforto proporcionadas pelo sítio onde habitamos, nas quais se destacam, quer a máxima protecção relativamente às diversas fontes de poluição e aos perigos e incómodos associados à circulação de veículos motorizados, quer a existência de espaços exteriores e equipamentos que sejam verdadeiramente convidativos para uma intensa estadia no exterior em actividades de lazer, recreio e convívio, num contacto estimulante com a natureza e num meio especialmente amigável para crianças e idosos. Resumindo-se, importa sublinhar que no exterior e na envolvente da habitação também se deve poder habitar com saúde e com evidente bem estar.
Year: 2009
Number Pages:
8 p..
Author(s): Baptista Coelho, A.
Editor: Direcção-Geral de Saúde (DGS)
Volume:
Grupo 2 - Ficha 2.4.
Keywords: Política de saúde; Exposição ambiental; Saúde urbana; Habitação
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Problemas sociais na habitação
As condições habitacionais devem participar na vitalização da cidade e na oferta, hoje fundamental, de ambientes de vida que apoiem a regeneração de uma vida diária estimulante e integradora, pois passamos muitas horas da semana nas nossas habitações e vizinhanças; e considerando os grupos sociais com menos possibilidade de se afastarem das suas habitações para férias, então a importância do sítio que habitamos torna-se ainda mais determinante. Más condições habitacionais podem afectar a saúde física e psíquica, assim como o bem-estar social dos habitantes, salientandos e que um ambiente residencial claramente higiénico e convidativo é especialmente importante para as crianças, pois influencia, directa e indirectamente, o seu desenvolvimento físico, psicológico e social; e parece decorrer desta ideia a influência potencial de um tal ambiente em outros grupos sociais sensíveis ou criticamente desintegrados.Devem ser favorecidos os agrupamentos residenciais pouco numerosos e que criem agradáveis espaços de vizinhança que possam dinamizar o convívio local; condição que é crítica tratando-se de conjuntos de
Year: 2009
Number Pages:
7 p..
Author(s): Baptista Coelho, A.
Editor: Direcção-Geral de Saúde (DGS)
Volume:
Grupo 2 - Ficha 2.6.
Keywords: Integração social; Soluções urbanas e habitacionais; Espaço de vizinhança
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Reducing prejudice: common ingroup and dual identity in unequal status intergroup encounters
N/A
Year: 2009
Author(s): Monteiro, M. B.; Guerra, R.; Rebelo, M.
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Tese de Doutoramento
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Conceitos e políticas europeias de reabilitação urbana - Análise da experiência portuguesa dos gabinetes técnicos locais
A reabilitação urbana é actualmente um tema incontornável quer se fale de conservaçãoe defesa do património, de desenvolvimento sustentável, de ordenamento do territórioou de coesão social. No entanto, o conceito de reabilitação urbana sofreu uma enormeevolução desde os anos 60 até aos nossos dias, no que respeita aos seus objectivos,princípios, âmbito de actuação, metodologia e abordagem. Emerge da política deconservação do património arquitectónico mas rapidamente ultrapassa esse âmbito, emreposta a novos desafios de natureza social, económica, ambiental e cultural.Devido à sua rápida evolução e crescente complexidade, é frequente o conceito dereabilitação urbana ser usado de forma equívoca e redutora e os processos deintervenção não terem em conta os pressupostos que lhe estão subjacentes. Apesar de ainformação existente sobre a matéria ser vasta, esta é de natureza sectorial, dispersa efragmentada, não tendo sido alvo de compilação e sistematização até à data.Neste contexto, o principal objectivo desta tese é clarificar o conceito de reabilitaçãourbana no contexto europeu, analisando a sua evolução até aos nossos dias. Para cadadécada são elaborados quadros de síntese onde se definem os objectivos, os princípios, oâmbito e os instrumentos de actuação, os mecanismos de financiamento e os papéis dosvários actores nos processos de reabilitação urbana. Com esta análise pretende-se não sódeterminar em que consiste a reabilitação urbana hoje, como também, através do estudoda sua evolução e dos quadros de síntese, estabelecer uma matriz de referência cronológica,contra a qual podem ser comparados diferentes processos e políticas de reabilitaçãourbana, implementados no passado, em curso ou a propor para o futuro.Por fim, esta matriz de referência é aplicada a Portugal, mais especificamente, àexperiência dos Gabinetes Técnicos Locais, cujo programa esteve em vigoraproximadamente vinte anos, e que foi, até recentemente, o único programa nacionaldedicado à reabilitação urbana. Esta aplicação permite validar a aplicabilidade da matriz dereferência criada, bem como tirar conclusões sobre a adequabilidade deste programa
Year: 2009
Author(s): Pinho, A.
Keywords: Participação; Estratégia; Planeamento; Património; Cidade; Conservação; Reabilitação
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O Homem e o habitat: território, poderes públicos e conflitos ambientais
Desenvolve-se uma análise sociológica sobre o habitat humano, na sua dimensão de apropriaçãodirecta da natureza, e o acentuar da regulação pública exigida pelo agravamento de situações de crise ede escassez ecológica.Privilegia-se, assim, uma abordagem das interdependências entre os sistemas sociais e os naturaisdiscriminando-se, a propósito, a expansão dos poderes públicos e a configuração de novos conflitos soba gestão dos territórios e dos recursos naturais.A análise sociológica desenvolvida suporta-se em estudos que discriminam, nas regiões abrangidas, aameaça dos incêndios florestais, a erosão das zonas costeiras e as alterações ambientais num estuário.Embora esta análise se inscreva no campo emergente de uma sociologia do ambiente, considera-se, noentanto, essencial a leitura dos clássicos da sociologia.
Year: 2009
Author(s): Craveiro, J.
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ESTUDOS EM BRANCO E NEGRO: Modelos de redução do preconceito inter-étnico na infância
Este trabalho tem como principal objectivo estudar o impacte dos modelos daDescategorização, da Identidade Endogrupal Comum (Recategorização) e da DuplaIdentidade na redução do preconceito em crianças de origem portuguesa e de origem africana(9/11 anos).Para a concretização deste objectivo estudámos três configurações de interacção entregrupos étnicos em contexto escolar, na medida em que este é, por um lado, um dos cenáriosde socialização mais importantes e, por outro, um meio facilitador da intervenção no domínioda redução do preconceito inter-étnico.Os resultados dos dois primeiros estudos empíricos, nos quais os grupos étnicos seencontravam a interagir em simetria e em assimetria de estatuto, permitem concluir que osmodelos da Descategorização e da Recategorização foram eficazes a reduzir o enviesamentoem ambos os grupos. A redução do enviesamento intergrupal foi conseguida através dadiminuição da proximidade face aos membros do endogrupo, no caso da Descategorização, ea partir do aumento da atracção face aos membros do exogrupo, no caso da Recategorização.No último estudo interessou-nos averiguar, simultaneamente, o papel da saliência dapertença étnica dos grupos na redução do enviesamento e a capacidade de extensão dosbenefícios operados pelos modelos ao exogrupo como um todo. Na situação de contacto, aDupla Identidade e a Descategorização revelam-se como as representações cognitivas maiseficazes a reduzir o preconceito nas crianças de elevado estatuto, enquanto que todos osmodelos eliminam o enviesamento nas crianças de baixo estatuto. Os resultados demonstramainda que aqueles modelos permitem a extensão dos seus benefícios para o exogrupo comoum todo, nos contextos escolar e residencial.
Year: 2006
Author(s): Rebelo, M.
Keywords: Infância; Generalização; Estatuto étnico; Redução do preconceito
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Relatório Científico
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Educação e diversidade étnica
O presente relatório corresponde a um dos blocos temáticos desenvolvidos peloNúcleo de Ecologia Social no âmbito do projecto Metrópoles Seguras, ao abrigo doprotocolo de colaboração entre o LNEC e o MAL Este trabalho apresenta otratamento estatístico de um conjunto de dados fornecidos pelo Gabinete deInformação e Avaliação do Sistema Educativo do Ministério da Educação (GIASE/ME)para todas as escolas públicas do ensino básico e secundário das ÁreasMetropolitanas de Lisboa e do Porto no âmbito do projecto em epígrafe.
Year: 2009
Number Pages:
27pp.
Author(s): Rebelo, M.
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Espaço: Uso, apropriação e representação
O presente Relatório apresenta alguns dos aspectos de âmbito conceptual que, de umponto de vista socio-ecológico, apoiaram a descrição, caracterização, mapeamento,análise e interpretação dos fenómenos sociais e espaciais apreciados no âmbito doestudo "Metrópoles Seguras: Bases para uma intervenção multissectorial nas ÁreasMetropolitanas de Lisboa e do Porto", efectuado pelo Laboratório Nacional deEngenharia Civil (LNEC), através do Núcleo de Ecologia Social (NESO), para oMinistério de Administração Interna (MAl).
Year: 2009
Number Pages:
48pp.
Author(s): Menezes, M.
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Leituras e percepções sobre a criticidade sócio-espacial
O presente relatório apresenta os resultados da análise desenvolvida sobre asdiferentes leituras e percepções da critícidade socio-espacial / territorial conformedesenvolvida para o estudo "Metrópoles Seguras: Bases para uma intervençãomultissectorial nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto", efectuado peloLaboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), através do Núcleo de EcologiaSocial (NESO), para o Ministério de Administração Interna (MAl).
Year: 2009
Number Pages:
51pp.
Author(s): Menezes, M.
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Percepções de (IN)segurança urbana nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto
O presente relatório corresponde a um dos blocos temáticos desenvolvidos peloNúcleo de Ecologia Social no âmbito do projecto Metrópoles Seguras, ao abrigo doprotocolo de colaboração entre o LNEC e o MAL Este estudo parcelar apresenta osresultados de um inquérito por questionário sobre insegurança urbana aplicadojunto dos Presidentes de Junta de Freguesia dos municípios das áreas metropolitanasde Lisboa e do Porto.
Year: 2009
Number Pages:
58pp.
Author(s): Rebelo, M.; Pereira, A.; Craveiro, J.; Machado, P.
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COLABORAÇÃO DO LNEC NA ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE DO EDIFICADO NO BAIRRO DO ALTO DA COVA DA MOURA
No âmbito da iniciativa Bairros Críticos, um projecto governamental de qualificação e reinserção urbana de bairrosproblemáticos, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana solicitou a colaboração do Laboratório Nacionalde Engenharia Civil na análise das condições de habitabilidade do edificado do Bairro do Alto da Cova da Moura,tendo em vista a sua futura reabilitação.Em resposta a esta solicitação o LNEC desenvolveu o estudo intitulado
Year: 2008
Number Pages:
78p..
Author(s): Vilhena, A.; Baptista Coelho, A.
Keywords: Reabilitação urbana; Alto da cova da moura; Reabilitação do edificado; Habitabilidade
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FAIRE ET VIVRE LA VILLE
Numa época de mutação da cidade, parece-me importante questionarque valores deverão orientar esse novo modelo de cidade.Um volume cada vez maior de população vive hoje na cidade. Essacidade ocupa, por seu lado, uma parcela significativa do território. Acidade surge, então, como um elemento-chave para a estruturação daqualidade de vida dos seus cidadãos.Sendo assim, importa assegurar o melhor ambiente possível para oshabitantes e responder às expectativas da maioria.Num estudo comparativo de dois casos de projecto de urbanismocontestados, procede-se a uma análise dos valores, expectativas,ambições de quem faz a cidade (políticos, técnicos, actoresfinanceiros) e de quem nela vive (moradores, utentes, cidadãos).Este estudo visa compreender melhor a relação entre a cidadeplanificada e a cidade apropriada, considerando o papel daparticipação pública na construção da cidade.
Year: 2008
Number Pages:
97pp.
Author(s): Ackermann, D.
Keywords: Et pratiques urbaines; Planification; La ville; Faire et vivre
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ICT
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Princípios de edificação sustentável
O presente livro apresenta uma síntese dos conhecimentos sobresustentabilidade ambiental de edifícios e de áreas residenciais. Pretende-seapoiar a promoção e o projeto de edifícios que garantam um maiorequilíbrio entre a preservação do ambiente e a satisfação dasnecessidades humanas a curto prazo e a longo prazo, para as geraçõesatuais e futuras. São abordados os desafios que a construção de edifíciose de áreas urbanas enfrentam na transição para um paradigma dedesenvolvimento mais "ecológico".No livro são identificados os sinais de insustentabilidade da situação atuale referidas as principais reações institucionais, nacionais e internacionais, aesta situação alarmante. São também analisados os recursos ambientaisem risco e sintetizados os princípios gerais para uma produção de edifíciosambientalmente mais sustentável. Aprofundando alguns desses princípios,descrevem-se com detalhe as estratégias para a concretização dosprincípios de "eficiência energética" e de "gestão ecológica dos materiaisde construção" no projeto de arquitetura.Para demonstrar a viabilidade de aplicação dos princípios estabelecidossão apresentados exemplos construídos de edifícios e áreas residenciaissustentáveis. Em seguida abordam-se as principais tendências deevolução da arquitetura que resultam da incorporação dos objetivos desustentabilidade ambiental. Finalmente, é realizada uma síntese do estudodesenvolvido e são selecionadas e descritas linhas de investigação futurasobre o tema.
Year: 2012
Number Pages:
228pp.
Author(s): Mourão, J.; Branco Pedro, J.
Editor: LNEC
Keywords: Proteção do meio ambiente; Área urbana; Área residencial; Arquitetura sustentável; Arquitetura ecológica; Construção sustentável; Construção de edifício
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Dimensões do mobiliário e do equipamento na habitação
Para que as habitações sejam adequadas ao uso devem conter espaços com área,dimensões e equipamentos que permitam o desenvolvimento das funçõesdomésticas, bem como possibilitar o acesso conveniente aos espaços que asconstituem. A área e as dimensões de cada espaço das habitações devem serdeterminadas tendo em consideração o mobiliário e o equipamento necessários aodesenvolvimento das funções domésticas. As dimensões do mobiliário e doequipamento são portanto informação técnica essencial para a elaboração e aanálise de projectos de edifícios habitacionais.Nesta publicação apresentam-se as dimensões do mobiliário e do equipamentofrequentemente utilizados na habitação. São também apresentadas as dimensões dealguns elementos construtivos (e.g., portas e escadas) e veículos (e.g., bicicletas,motociclos e automóveis), que se consideram necessários para o dimensionamentodos espaços da habitação.As dimensões foram definidas com base na análise de uma amostra de mobiliário ede equipamento comercializado em Portugal. A amostra foi constituída cominformação retirada de catálogos impressos ou disponíveis na Internet. As dimensõesobtidas na análise da amostra foram aferidas com as dimensões definidas embibliografia de referência.Para cada elemento são indicadas as suas dimensões físicas e as suas dimensões deuso, estabelecidas segundo três níveis de desempenho (i.e., mínimo, recomendável eóptimo).Após a introdução, a publicação contém um capítulo com as dimensõesantropométricas estáticas de indivíduos adultos portugueses. Os capítulos seguintesabordam cada uma das onze funções em que foi dividido o uso da habitação. Cadaum destes capítulos contém: uma descrição resumida da função, a listagem dasactividades incluídas na função, desenhos com as dimensões do mobiliário e doequipamento utilizado nessa função, desenhos com esquemas que ilustram autilização desse mobiliário e equipamento, e notas de apoio à interpretação dosdesenhos.
Year: 2011
Number Pages:
167pp.
Author(s): Branco Pedro, J.; Vasconcelos, L.; Monteiro, M.; Jerónimo, C.
Editor: LNEC
Keywords: Exigência funcional; Dimensão; Edifício de habitação; Espaço interior; Elemento de construção; Equipamento; Mobiliário
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Habitat e minorias - O que pode a promoção pública da habitação?
O estudo que agora se publica procurou conhecer o lugar/peso que a dimensão habitat temnos processos de integração de populações de matriz africana e cigana, residentes nas ÁreasMetropolitanas de Lisboa e do Porto, com fracas capacidades económicas de escolharesidencial. Esta condição tornou-as dependentes dos organismos públicos para a melhoriadas suas condições habitacionais.De entre os diversos aspectos estudados analisaram-se os ganhos e as perdas entre bairrosditos de barracas(os) e os bairros de realojamento. Será que, a par de uma melhoria objectivadas condições de habitabilidade, se assistiu a um prolongamento/transferência de dinâmicasbloqueadoras de eventuais trajectórias de integração?A solução dos problemas das más condições habitacionais e de integração sócio- urbanísticadestas populações passa por perceber o contributo dado, neste processo, pelos programas depromoção habitacional pública, mas também por conhecer os outros factores que lhe estãoassociados.Na presente publicação dá-se conta desses factores: os traços socio-demográficos eeconómicos da população-alvo, as trajectórias de emigração e a sua importância naperspectivação do futuro, o papel da escola e da estabilidade económica e profissional, asestratégias face às redes de suporte social e, ainda, as trajectórias identitárias empreendidas.Termina-se propondo um conjunto de recomendações, tendo em consideração os resultadosobtidos. Chama-se a atenção para princípios orientadores e acções que é necessárioempreender para que a promoção habitacional pública assuma o seu papel na procura dacoesão social, de soluções com sustentabilidade no médio e longo prazo e não apenas emsoluções que apostem quase exclusivamente na dimensão habitacional e no curto prazo.
Year: 2011
Number Pages:
152pp.
Author(s): Pereira, A.; Silva, D. S.; Rebelo, M.; Baptista, I.; Perista, P.; Cardoso, A.
Editor: LNEC
Keywords: Pt; Sociologia da habitação; Integração social; Área metropolitana; Grupo étnico; Habitação social
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A governação da água em Angola - Riscos e oportunidades
Governação da água em Angola: riscos e oportunidades resulta de uma pesquisa que procurou, emgrande parte, descortinar o papel do sistema institucional no planeamento e na gestão dos recursoshídricos. Elegeu-se como principal objectivo conhecer as orientações técnico-políticas preconizadas paraa gestão dos recursos hídricos e identificar os problemas mais prementes de acesso à água, enfrentadospela generalidade da população. O problema da água em Angola não pode, contudo, desligar-se docontexto regional - a África Austral - com tradução institucional e territorial na Comunidade para oDesenvolvimento da África Austral (SADC).A proposta teórico-metodológica subjacente à referida pesquisa contemplou uma breve discussão sobrea apropriação dos recursos naturais renováveis, a par de dimensões de análise associadas à governaçãoda água, em contextos culturais e políticos como os de Angola. A empiria da pesquisa assentou na análisede diversas fontes documentais e na recolha directa de informação, tendo em conta a necessidade de:contextualizar a hidro-geografia de Angola na África Austral; discutir a integração regional no âmbito daSADC e o seu impacto na gestão dos recursos hídricos; conhecer as dificuldades de acesso à água e osdesafios lançados ao sistema institucional; e, finalmente, equacionar o papel das autoridades de bacia apartir do historial político e de gestão da bacia do rio Cunene.Angola tem vivido o paradoxo de exibir elevadas taxas de crescimento económico a par de uma muitoprecária distribuição de água potável. A incapacidade de resposta institucional às necessidades básicasde consumo de água tem originado a proliferação descontrolada de um sector informal, com fortesrepercussões nos indicadores de desenvolvimento do país e na persistência de graves problemas de saúdepública.O trabalho realizado inscreve-se, ainda, no reconhecimento da importância estratégica em se valorizar econsolidar redes técnico-científicas no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).Estas redes poderão desempenhar um importante papel no apoio à governação destes países, emparticular os que enfrentam os desafios mais prementes de desenvolvimento.
Year: 2010
Author(s): Pereira, A.
Keywords: Ao; Gestão ambiental; Água potável; Politica de recursos hídricos; Gestão de recursos hídricos
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Outro
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Normas Técnicas para Alojamentos de Estudantes do Ensino Superior. Resposta a perguntas frequentes (FAQ).
Este documento apresenta um conjunto de perguntas frequentes sobre as «Normas Técnicas para Alojamentos de Estudantes do Ensino Superior» e as respetivas respostas.Como complemento sugere-se a consulta o Guia de Apoio, que tem como objetivo contribuir para a melhor compreensão e aplicação das Normas Técnicas.Se não encontrar resposta à sua dúvida neste documento e no Guia de Apoio, pode utilizar o email ntaees@lnec.pt para a colocar as questões que pretenda ver respondidas.
Year: 2022
Author(s): Branco Pedro, J.
Keywords: Alojamentos de Estudantes do Ensino Superior; Normas
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Perceção do risco e conflitos ambientais: modelos conceptuais e aplicações
A comunicação diz respeito à análise dos resultados de momentos de inquirição sociológica sobre a perceção do risco de erosão e inundação costeiras e avaliação dos danos de eventos passados. Aplicaram-se questionários em núcleos urbanos sujeitos ao risco de galgamento oceânico e em zonas da costa continental portuguesa expostas a elevadas taxas de erosão. A metodologia desenvolvida, de carácter sociológico, faz parte de um conjunto de tarefas do projeto Regulações e Conflitos Ambientais Devido à Erosão Costeira, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, tendo em vista o apuramento de um índice de vulnerabilidade social face aos riscos ambientais considerados em zonas costeiras.
Year: 2013
Number Pages:
7pp..
Author(s): Craveiro, J.
Keywords: Conflitos ambientais; Erosão costeira; Perceção do risco
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Responsabilidade e gestão do risco de incêndio nas proximidades das habitações e na orla florestal
O presente artigo discute a responsabilidade social e as estratégias de prevenção face a incêndios florestais nos perímetros urbanos e nas proximidades das habitações em meio florestal. O artigo debate assim, a par da evolução dos incêndios florestais em Portugal, o potencial de risco que representa a dispersão de habitações em meio florestal e a eventual negligência humana na gestão do combustível nas proximidades das habitações e em redor dos núcleos urbanos. Explora-se, deste modo, o carácter da responsabilidade social em meio residencial e florestal, considerando que a evolução dos modos de vida e a expansão urbana ditam o afastamento disrutivo face às tradicionais dependências dos usos comunitários da floresta. Este afastamento, de natureza cultural e instrumetal, entre a casa e a floresta constitui um fator de risco acrescido se não for compensado com a adoção de comportamentos preventivos. Retomam-se, assim, considerações suportadas por estudos e propostas anteriores mas, essencialmente, enunciam-se aqui linhas de investigação a desenvolver.
Year: 2012
Number Pages:
8p..
Author(s): Craveiro, J.; Menezes, M.; Cruz, H.
Editor: Instituto Superior Tércnico
Keywords: Responsabilidade; Prevenção; Sustentabilidade; Risco
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O contributo do testemunho oral do artesão na conservação dos revestimentos históricos com base em cal
Articulando o conhecimento ligado à conservação e restauro do património com um domínio mais antropológico da construção do saber, visa-se discutir determinados aspectos que podem contribuir para a concretização do trabalho de recolha dos testemunhos orais dos artesãos das argamassas em cal, de modo que a informação obtida contribua para aprofundar o conhecimento sobre as técnicas tradicionais de revestimento com base em cal.
Year: 2011
Number Pages:
41-48 (8pag.).
Author(s): Menezes, M.; Tavares, M.
Editor: LNEC
Keywords: Conservação; Revestimentos históricos; Testemunho oral; Artesão; Cal
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