This chapter briefly presents concepts and methodologies to support the management of urban drainage infrastructure. After the introduction, data requirements for assessing the condition of urban drainage systems are presented. Data can be collected in different ways. Data analysis allows for determining structural and functional issues and system performance. The causes and consequences of failures are required for condition assessment and are the subject of the risk section. Any intervention in the urban drainage system has a cost that must be assessed. Mathematical modelling of the urban drainage systems has an advantage for evaluating the hydraulic and structural performance. Decisions on the management of urban drainage rehabilitation need to be addressed considering the different points of view or aspects that are often contradictory. This may be addressed by using multi-criteria decision analysis methodologies.

O Regulamento Geral das Edificações Urbanas, normalmente designado pelo acrónimo RGEU, é a cúpula dosistema de normas técnicas da construção em Portugal. O RGEU foi aprovado em 1951, pelo Decreto-Lei n.º38 382, de 7 de agosto de 1951, substituindo o Regulamento de Salubridade das Edificações Urbanas,aprovado por Decreto de 14 de fevereiro de 1903, e outros instrumentos regulamentares e diplomas legaisde 1914, 1927, 1928 e 1945. Desde a sua entrada em vigor, o RGEU sofreu treze alterações materiais ourevogações parciais, a mais recente das quais foi operada pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro.De entre as várias alterações, a mais significativa foi a alteração aprovada pelo Decreto-Lei n.º 650/75, de 18 de novembro, que introduziu um conjunto de exigências sobre dimensões mínimas a observar nascomunicações verticais, no pé-direito e nos espaços funcionais das habitações.

Urban water services make use of extensive networked infrastructures - water supply and drainage systems. Efficient management of these services relies on the quality of measurements of hydraulic variables in pipes and sewers to support robust analysis of systems’ performance, needed to many decision-making processes. The quality of measurements is key for the sustainability of urban water services, having a growing impact on decisions and on trade relations. Often, quantities of interest (e.g., flowrate, volume, level andv elocity), affecting net balances (e.g., inflow and outflow net balances, water losses, undue inflows and trade volumes) and used to support decision making, are obtained indirectly from a wide diversity of instrumentation, using different principles and methods. To reach acceptable accuracy, required for the measurement itself, and because of implications when used for management, three elements are critical: good measurement practices, traceability, and measurement uncertainty. Measurement uncertainty plays a relevant role today, to capture the random nature of measurement, and is considered the most reliable parameter able to provide information about the accuracy of measurement within a certain degree of confidence, allowing comparisons between instruments, practices, and methods. Advances in synergies of knowledge from Hydrology, Hydraulics, Metrology and Data Science are reported, as well as perspectives of future developments.

Railway tracks may be perceived as simple physical structures, but in fact they entail a significant level of complexity as refers to the assessment and prediction of their transient and long-term behaviors. These mostly result from the intrinsic characteristics of their components and of the dynamic interaction with the suc-cessive passing trains at different speeds and with different loading characteris-tics. The railway industry’s traditionally conservative approach to new technolo-gies and the limited access, mostly for safety reasons, to related infrastructures somewhat hinder new developments and make it difficult to obtain further insight into the behavior of these structures. To overcome these limitations, advanced methods have been proposed for characterizing the materials that integrate the tracks and a few developments have been implemented in the monitoring of the structures under static and dynamic loading conditions. The information obtained has been essential to validate track models and to predict the transient response and the degradation behavior of the structures and their materials. This has pro-moted the introduction of new materials and construction methods with a view to improve the structural and environmental performances of railway infrastructures. The work presented herein provides an overview of current and advanced charac-terization and monitoring techniques, which are exemplified by a few applications concerning both R&D and consulting initiatives.

Nowadays, organizations are embracing digital transformation, investing in the integration of information and communication technology (ICT) tools and solutions. Advanced ICT technologies converge with operations technologies (OT), allowing machines, processes, employees, and products to be part of a single data framework, from data collection to analysis, interpretation, and assessment, which are the foundation for informed decision-making. Industry 4.0 takes advantage of emergent ICT to make the right decisions, at the right time, optimizing processes, minimizing risks and improving value chains. The main aim of the structural safety assessment and control of critical infrastructures, such as dams and bridges, is to protect people, property and the environment from harmful effects of failure or misoperation of infrastructures. This goal is achieved through Structural Health Monitoring and Control (SHMC) activities to monitor and track the life-cycle of critical infrastructures in such a way that it can provide sufficient information for long- and short-term decisions regarding structural safety assessment. The objective of this work is to present a reflection of the impact of the industry 4.0 trends on the structural safety assessment of critical infrastructures and, more specifically, to understand the level of maturity and to show how the leveraging of enabling technologies such as augmented reality, Internet of Things (IoT), additive manufacturing, cloud computing, big data and analytics are impacting the SHMC activities on critical infrastructures, which are traditional cyber-physical systems with complex sensor networks used to assess and control structural safety and health.

Neste capítulo descrevem-se sumariamente várias aplicações de modelos de escolha discreta em estudos de investigação em transportes e mobilidade urbana, compreendendo modelos do tipo “multinomial logit” e “mixed logit”. Os primeiros estudos de investigação desenvolveram metodologias originais para a quantificação de custos externos (ou externalidades) ambientais dos transportes, compreendendo um estudo pioneiro na avaliação dos custos externos marginais do ruído de tráfego rodoviário (dados da população/habitação expostas localizadas em áreas residências do município de Lisboa), sucedendo-se uma contribuição relevante ao nível da modelação para o estudo de externalidades do transporte aéreo (dados dos aeroportos europeus de Lyon e Manchester). Outras aplicações incluem um estudo para a avaliação de impactes territoriais (p. ex.. na relocalização de empresas) associado ao cenário de Alta Velocidade Ferroviária (caso da estação intermodal de Leiria, na linha ferroviária projetada Lisboa-Porto) e do impacto de sistemas avançados de informação ao condutor (dados de condutores da cidade de Atenas, Grécia). Posteriormente, apresentam-se aplicações no contexto da mobilidade urbana envolvendo a cooperação com dois municípios (Lagoa e Águeda) onde se avaliou o papel da implementação de incentivos, partilha de viaturas, disponibilização de bicicletas elétricas e da existência de infraestruturas cicláveis para alterar comportamentos, constituir mercados locais de carbono, promovendo, assim, a mobilidade sustentável e a progressiva descarbonização das deslocações de natureza funcional (casa-escola; casa-trabalho).

The Lisbon Living Lab will be centred on teenagers (young people 13 to 17 years of age) as they are a particular age group with specific needs and interests on public spaces, the relationship between teens and public spaces is very intrinsic, as public spaces may serve as a fundamental (play)ground for teenagers’ development. The Lisbon’s Alvalade neighbourhood will be living lab to explore how teenagers use and behaviour in urban fabric and what are they needs and preferences on public open spaces. The main objective is to engage teenagers in a process of the co-creation of urban spaces, by exploring the leading research question: “How can we capitalise on teenagers’ new-found love of the wired life (Thomas, 2013) to encourage them to be more outdoors?”

A via férrea balastrada é uma estrutura relativamente simples, mas exibe um comportamento complexo, nomeadamente devido às distintas solicitações dinâmicas a que está sujeita, e à forma como se comportam e interagem os seus diversos elementos. O método dos elementos finitos é particularmente adequado à análise do funcionamento destas estruturas, possibilitando a modelação das ações e a utilização de modelos constitutivos avançados para os diversos materiais que constituem o sistema, permitindo considerar a variação das características físicas e geométricas no espaço. Neste capítulo descreve-se e demonstra-se a aplicação de uma ferramenta de modelação numérica tridimensional, concebida especificamente para o cálculo da resposta dinâmica da via-férrea, cujo desenvolvimento, ao longo dos últimos anos, tem tido a contribuição dos autores. Para além da apresentação e validação da ferramenta de modelação, são apresentados estudos relativos à análise do comportamento da via em situações particulares.

O tempo decorrido (ou a distância percorrida) até à ocorrência de um evento, ou a duração do mesmo, podem ser analisados através de modelos de duração baseados em risco (hazard-based duration models), os quais têm sido amplamente utilizados em campos como a medicina, as ciências sociais e a engenharia industrial. Contudo, são relativamente escassos os estudos que aplicaram modelos de duração à engenharia de transportes. Este capítulo inclui dois exemplos de aplicação de modelos de duração à investigação em engenharia de transportes. O primeiro diz respeito às distâncias percorridas por veículos descontrolados em despistes ocorridos na Carolina do Norte (E.U.A.). O segundo refere-se ao tempo decorrido até à transferência modal nas deslocações para a escola de um conjunto de alunos de 162 turmas de 51 escolas do ensino básico em Portugal.

Em Portugal, a investigação sobre o conhecimento dos fatores que afetam a probabilidade de ocorrência de acidentes tem-se centrado essencialmente nas estradas interurbanas. No entanto, as zonas urbanas, onde ocorrem elevadas percentagens de acidentes corporais requerem uma atenção prioritária. Com o presente estudo pretendeu contribuir-se para a melhoria da segurança rodoviária em meio urbano, através da criação de ferramentas que podem ser utilizadas em métodos de intervenção em que a segurança dos utentes vulneráveis seja considerada explicitamente nas fases de planeamento e gestão das redes viárias. Uma das referidas ferramentas resultou da elaboração de modelos de estimativa de frequência de acidentes para redes urbanas, segundo diversas desagregações, em função de características do elemento rodoviário: em intersecções (três ramos, quatro ramos e rotundas) e em segmentos; segundo o tipo de acidente (atropelamentos e restantes acidentes com vítimas); e segundo a inclusão de variáveis explicativas relacionadas com o ambiente rodoviário: simplificados (apenas com as variáveis de exposição) e globais (com todas as potenciais variáveis explicativas). O desenvolvimento destes modelos foi apoiado numa base de dados georreferenciada dos acidentes rodoviários ocorridos em Lisboa entre 2004 e 2007, com a qual foi possível explorar os dados de sinistralidade na área geográfica em análise. Estas ferramentas podem ser usadas diretamente na gestão das infraestruturas rodoviárias da cidade de Lisboa e, após pequenas adaptações, estendidas a outros municípios, dotando as respetivas entidades competentes em matéria de segurança rodoviária com informação rigorosa e detalhada sobre os fatores intervenientes na ocorrência de acidentes em meio urbano e a respetiva distribuição espacial.