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A aplicação de argamassas de desempenho térmico melhorado em sistemas multicamada de isolamento térmico pelo exterior tem sido cada vez mais frequente, quer em construção nova, quer na reabilitação térmica de fachadas de edifícios. Estas argamassas são avaliadas de acordo com a norma europeia EN 998-1. No entanto, não existe ainda qualquer documento que permita avaliar o desempenho de sistemas multicamada de isolamento térmico pelo exterior com a incorporação destas argamassas. Nesse sentido, continua a ser necessário um estudo mais abrangente destas soluções, procurando otimizar-se a argamassa térmica, o revestimento e o desempenho do sistema multicamada de isolamento como um todo.Com o presente estudo, pretende-se avaliar a resistência à biocolonização e o desempenho à água de três argamassas térmicas aplicadas em sistemas multicamada. Tendo como objetivo a análise dos requisitos da EN 998-1 para a argamassa térmica e a avaliação e discussão do seu desempenho em sistema multicamada, avalia-se não só o desempenho do sistema como um todo, mas também da argamassa individualmente. A análise do desempenho à água foi realizada através de ensaios de absorção capilar, secagem e permeabilidade ao vapor de água. Para a avaliação da biocolonização considerou-se uma metodologia adaptada das normas americanas ASTM D5590-17 e ASTM C1338-19 e validada previamente pelos autores para ETICS. Consideraram-se, ainda, duas condições de exposição: inoculação natural e inoculação artificial com uma suspensão mista de esporos de Aspergillus niger e Penicillium funiculosum.Os resultados demonstram a importância de um bom desempenho de todos os componentes do sistema para um aumento da eficiência e durabilidade do conjunto.

A cidade de São Luís é altamente influenciada pelas marés, condicionando a formação de uma cunha salina no interior dos rios presentes na área, caracterizados pela presença dos mangues na planície fluviomarinha. A grande explotação de água subterrânea aliada às características físicas da área de estudo aumentam o risco do avanço da cunha salina nos aquíferos. Este trabalho tem como objetivo principal a avaliação da vulnerabilidade à intrusão marinha do aquífero costeiro de São Luís utilizando o método GALDIT. As análises das características litológicas e hidrodinâmicas dos poços tubulares permitiram identificar a ocorrência de dois aquíferos: o Itapecuru que apresenta comportamento de semiconfinado, e o aquífero livre de níveis arenosos do aquífero Barreiras. Através do mapeamento de vulnerabilidade à intrusão salina, foi observado que as áreas com maior número de poços tubulares ou maior densidade populacional apresentaram média e elevada vulnerabilidade, principalmente quando mais próximas à faixa costeira. Os parâmetros que mais influenciaram o índice foram o parâmetro L e o parâmetro D. Esses resultados indicaram a necessidade de um monitoramento dos poços tubulares e a aplicação urgente de uma gestão eficaz na exploração das águas subterrâneas para a manutenção e conservação da água doce na Ilha do Maranhão.

O objetivo deste trabalho é a comparação de duas metodologias utilizadas na avaliação do espraiamento durante os ensaios em modelo físico bidimensional realizados no âmbito do projeto BSafe4sea. As metodologias utilizadas foram a tradicional de medição da altura de espraiamento com uma sonda resistiva e uma metodologia baseada em análise de vídeos, tendo sido avaliado o seu desempenho para uma das condições de teste

Screening tests were developed or adapted from RILEM recommendations, standards andpast studies, and carried out to characterize some agro-industrial wastes and to assess their feasibilityas aggregates for eco-efficient building composites. Spent coffee grounds, grape and olive presswaste and hazelnut shells were used, as well as maritime pine chips as control material. Particle sizedistribution, loose bulk density, thermal conductivity and hygroscopicity properties were analysed.The selected bio-wastes did not show good thermal insulation properties if compared with some bio-wastes already studied and used for thermal insulation composites. Values of loose bulk density andthermal conductivity were between 325.6

No presente artigo e depois de uma essencial nota introdutória onde se salienta a complexidade e a sensibilidade desta temática específica que rodeia tudo o que tem a ver com os quadros habitacionais que nos acompanham no final de vida, desenvolvem-se algumas considerações sobre pensar no habitar no final de vida em termos de uma intervenção intergeracional e adaptável realizada no âmbito do PHAI3C. Em seguida aponta-se um conjunto de aspetos arquitetónicos responsáveis pela melhoria das condições habitacionais no fim de vida, avançando-se, depois para a a defesa do que podemos considerar como um final de vida mais doméstico e termina-se com a apresentação de alguns comentários às presentes contribuições para a melhoria das condições habitacionais no fim de vida.E há que fazer, aqui, uma referência específica a estarmos a entrar em áreas tão sensíveis como especializadas e que portanto têm de ser desenvolvidas no respeito dos respetivos especialistas, mas julga-se que para o avançar de ideias de conceção minimamente adequadas para uma habitação intergeracional, não dirigida para estas problemáticas, mas onde estas problemáticas provavelmente ocorrerão, importa abordá-las de modo a que o projetista do espaço intergeracional esteja devidamente sensibilizado para elas.

No âmbito do projeto das

The construction sector is responsible for a great environmental impact. The cement industry, which is included in this sector, emits about 650 to 800 kg of CO2 per each tonne of cement produced, being one of the most polluting industries in terms of greenhouse gas emissions. The cement manufacturing process releases about 7% of the total worldwide CO2 emissions. However, concrete and cement-based materials present CO2 uptake potential during their service life and post-demolition through carbonation processes. The carbonation reactions rate depends on several factors, namely type and content of cement, porosity of concrete, temperature, relative humidity and exposure conditions area. Therefore, to estimate the CO2 capture of concrete during its life cycle is not a straightforward calculation. Some studies have been developed using different methodologies in order to evaluate the CO2 potential of cementitious elements in service and post-demolition. This paper reviews the documented approaches that quantify the CO2 uptake of concrete over time, summarizing the assumptions adopted for each previous work. Overall, it was concluded that part of the CO2 emissions released during cement production are reabsorbed by concrete products during their life cycle, which partially offsets the environmental impact and reduces the CO2 footprint of the cement industry.

The construction sector is responsible for a great environmental impact. The cement industry, which is included in this sector, emits about 650 to 800 kg of CO2 per each tonne of cement produced, being one of the most polluting industries in terms of greenhouse gas emissions.The cement manufacturing process releases about 7%of the total worldwide CO2 emissions. However, concrete and cement-based materials present CO2 uptake potential during their service life and post-demolition through carbonation processes. The carbonation reactions rate depends on several factors, namely type and content of cement, porosity of concrete, temperature, relative humidity and exposure conditions area. Therefore, to estimate the CO2 capture of concrete during its life cycle is not a straightforward calculation. Some studies have been developed using different methodologies in order to evaluate the CO2 potential of cementitious elements in service and post-demolition.This paper reviews the documented approaches that quantify the CO2 uptake of concrete over time,summarizing the assumptions adopted for each previous work. Overall, it was concluded that part of the CO2 emissions released during cement production are reabsorbed by concrete products during their life cycle, which partially offsets the environmental impact and reduces the CO2 footprint of the cement industry.

Photogrammetry-based methods using everyday photographic equipment and easily available software have gained relevance for roughness measurement of rock joints, as an alternative to traditional approaches. However, the influence of some aspects, such as the number and orientation of camera poses, the parameters of the Structure-from-Motion, Multi-View Stereo and meshing algorithms, the resolution and accuracy of the reconstructed models, requires proper appraisal. To assess the surface roughness of a granite rock joint specimen using such photogrammetry methods, 3D models generated using different settings (i.e. camera sensors, camera poses, open/free software and workflows) were compared with a reference model obtained by contact digitalization. The results suggest that comparable results can be achieved if the photos adequately cover the specimen and, at least, equivalent vertex densities are attained. Percentiles p5 and p95 of surface deviations of the tested models to the reference mesh were, in general, lower than ±0.1 mm. Estimated roughness parameters showed reduced variability, with a minor impact on the shear strength evaluated according to the Grasselli

Neste trabalho são apresentados os resultados da comparação entre três metodologias para obtenção de modelos tridimensionais de superfície, aplicadas à situação específica do modelo físico 3D do prolongamento do molhe leste do porto de Sines.